Categoria: Artigos
Data: 07/09/2025

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8.36

    Neste 7 de setembro comemoramos a Proclamação da Independência do nosso país. São 203 anos em que nos tornamos independentes de Portugal. Naquele dia, como os livros de história registram, D. Pedro I declarou a celebre frase: “Independência ou morte”, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.

    Assim como nosso país precisou de um homem que proclamasse e trouxesse a independência, D. Pedro I, filho do rei D. João VI, assim também nossa independência do pecado só é possível por meio do Filho de Deus. “Se, pois, o Filho vos libertar”. O pecado nos escraviza (Jo 8.34; Rm 6.6, 17, 20) e somente Jesus tem o poder de nos libertar. Porém, diferente de D. Pedro, Jesus tem todo poder para nos livrar do pecado e Ele fez isso na sua morte na cruz. D. Pedro queria a independência, mas cogitava a morte. Se a morte viesse não seríamos um país livre. Na morte de Cristo, somos livres do pecado, pois Ele levou sobre si todas as nossas iniquidades (Is 53.4, 12). Sem o Filho, sem a cruz, sem a morte, não há independência do pecado.

    O Filho nos garante que se Ele nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Esta promessa, esta garantia está totalmente ligada a Cristo. O pastor presbiteriano e teólogo Matthew Henry diz que “Cristo no evangelho nos oferece liberdade, ele tem poder para fazer isso, e aqueles a quem Cristo liberta realmente são”. João Calvino saliente que a ênfase está no “verdadeiramente”. Jesus já havia dito que quem permanece em suas palavras são verdadeiramente seus discípulos (Jo 8.31) e agora, aqueles que Ele liberta, são verdadeiramente livres. Não há engano, não há dúvida, não é uma meia liberdade, mas uma garantia plena e absoluta. Assim como o filho tem total liberdade na casa, diferente do escravo (Jo 8.35), assim os filhos de Deus, aqueles que foram livres pelo Filho de Deus, verdadeiramente são livres do pecado.

    Meu querido irmão, você foi libertado do pecado pelo Filho. Ele morreu para que você fosse livre. Ele não gritou independência ou morte, pelo contrário, Ele disse: “Está consumado”!


Autor: Rev. Agnaldo José Mendes   |   Visualizações: 4 pessoas
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