
Gl 5.1
No dia 7 de setembro é lembrado a independência do nosso país, ocorrido em 1822, quando os livros nos contam que às margens do Rio Ipiranga, D. Pedro I marcou a história com o grito de independência. O Brasil então passou a ser independente de Portugal e se transformou em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I.
Paulo nos ensina em Gálatas 5.1 que “para a liberdade foi que Cristo nos libertou”. Também nos exorta a “permanecer firmes” e encerra seu pensamento com uma advertência dizendo a “não nos submeter de novo, a jugo de escravidão”.
Que liberdade é essa que Cristo nos libertou? Que independência Cristo, e não D. Pedro, conquistou para nós? Segundo o contexto (5.1-12), fomos libertos da escravidão da lei, das regras, da religiosidade externa. Os crentes da Galácia queriam voltar com os ritos judaicos, principalmente a circuncisão (Gl 3.1-5; 4.8-11; 5.2-4). Por isso o concílio de Jerusalém foi decisivo nesta questão (At 15.13-21). Cristo nos libertou dos ritos antigos, que eram sombra do que viria. Cristo nos libertou da religiosidade morta. A liberdade para a qual Cristo nos libertou, não é a liberdade para fazer qualquer coisa e viver de qualquer jeito, mas a liberdade da graça de Deus, a liberdade de uma vida plena em Cristo. Esta liberdade nos garante perdão de pecados, paz com Deus, vida eterna, glorificação do corpo, santificação da vida e muitos outros benefícios.
Mas é necessário permanecer firme nesta liberdade, pois as filosofias e rudimentos do mundo, as tradições e doutrinas dos homens, as ordenanças, o rigor ascético (Cl 2.8-23), sempre tentam nos levar novamente ao jugo da escravidão.
Jesus nos salvou para sermos livres de tudo aquilo que nos escraviza, mas não se engane, se você não permanecer firme em Cristo, a escravidão volta, assim como alguns irmãos da Galácia se deixaram levar pelos ritos e costumes antigos.
Cristo trouxe a independência, não em um grito no Rio Ipiranga, mas no grito da cruz (Mt 27.50).