
Judas 1.5-7;17-18
Talvez uma das maiores crises existenciais do ser humano é quando ele não sabe quem é. Os filósofos, três ou quatro séculos antes de Cristo, se debruçaram sobre este tema. Mas, antes deles a Bíblia já nos revelava quem nós somos.
Ao longo da história vemos a Palavra de Deus nos confirmando a importância de termos ciência de quem somos. Caso contrário haverá complicações.
Uma igreja ciente da sua história (v.5-7) – Igreja que não tem identidade, que não conhece sua história, não sabe porque se reúne e qual seu propósito na terra. Igrejas que perdem a identidade acabam caindo na religiosidade. Perdem o sentido de propósito e como um clube acabam perdendo seu valor e importância diante de outros grupos. Ao perder a identidade deixamos de cumprir o propósito para o qual existimos, ser sal e luz onde fomos colocados por Deus.
Judas lembrou os irmãos de questões que eles estavam cientes, que Deus libertou um povo, mas Ele mesmo destruiu no meio deste povo aqueles que não creram, assim como anjos que não guardaram seu estado original e aqueles de Sodoma e Gomorra também. Igreja que não tem ciência da sua história corre o risco de deixar de existir.
Uma igreja ciente da Palavra de Deus (v.17-18) – Igreja que não sabe sobre as histórias do povo de Deus, sobre a ação de Deus, sobre as doutrinas apostólicas, corre o risco de ser enganada pelos falsos mestres.
O propósito de termos estudos bíblicos, pregações, escola bíblica dominical, devocionais, mensagem pelo WhatsApp, reunião de oração e encontros para compartilhar a Palavra são para que cada um seja equipado com o conhecimento da verdade e não seja iludido e enganado pelos escarnecedores (v.18).
Uma igreja forte e atuante no local em que está é profunda conhecedora da Palavra e sabe colocá-la em prática na vida individual e na vida comunitária.
O conhecimento de nós mesmos e da Palavra nos faz sermos a igreja verdadeira de Cristo, em que Ele é o cabeça e ela tem ciência da sua posição no corpo.