LUCAS 2.25-35 O quarto cântico registrado por Lucas é o de Simeão, um homem justo, piedoso e que esperava a consolação de Israel (Lc 2.25). O Espírito Santo estava sobre ele e lhe havia revelado que não morreria sem ver o Cristo (v.26). A expressão nunc dimittis servum tuum, domine é uma locução latina que significa "despede agora o teu servo, senhor" (Dicionário Priberam). Assim é chamado este cântico na liturgia cristã. Neste cântico de despedida aprendemos que: A vinda do Messias é a esperança de uma vida no Espírito Santo (v.25-27). Este Simeão tinha o Espírito Santo sobre ele (v.25), tinha revelações do Espírito Santo (v.26) e vivia movido pelo Espírito Santo (v.27). A graça de ver o Messias em seus braços foi produzida por uma vida cheia do Espírito Santo. A vinda do Messias é a oportunidade de abraçar a salvação (v.28-32). Simeão teve Jesus em seus braços (v.28), entendeu que seus dias se completaram porque viu o Salvador (v.29-30) e crê que muitos povos também verão a sua luz (v.31-32). A graça de ver o Salvador em seus braços lhe trouxe a esperança de que muitos também terão esta oportunidade de abraça a fé em Cristo. A vinda do Messias é a descoberta daqueles que são redimidos por Deus (v.33-35). Simeão declara profeticamente aos pais do menino (v.33) que por meio dele, os redimidos serão revelados, assim como os que não são: A primeira figura é a da pedra - Jesus está destinado tanto à ruína quanto ao levantamento de muitos (v.34a); A segunda figura é do alvo – Jesus faria muitos sinais dados por Deus, desde seu nascimento até sua morte, e estes sinais seriam benção para uns e contradição para outros (v.34b); A terceira figura é a da espada – Jesus seria traspassado e Maria sofreria (v.35), mas é no sofrimento que se manifestará o pensamento de muitos corações (cf. Mt 13.20-21). A graça da vinda do Messias também manifesta o levantamento de muitos pela redenção, o sofrimento deles por causa da redenção e a separação deles dos demais ao se manifestar os pensamentos de muitos corações (v.35). Não se despeça da vida sem antes abraçar o Salvador!